DISCURSOS ETNOCÊNTRICOS NA CONSTRUÇÃO DA RELIGIOSIDADE NO BRASIL COLONIAL: DA FRAGMENTAÇÃO CULTURAL À HOMOGENIZAÇÃO RELIGIOSA

Autores

  • Erinan Lins da Costa Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
  • Miguel Ângelo Silva de Melo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio
  • José Antônio de Albuquerque Filho Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central (FACHUSC)
  • Érika de Sá Marinho Albuquerque Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Vanessa de Carvalho Nilo Bitu Centro Universitário Dr. Leão Sampaio
  • Cicero Magerbio Gomes Torres URCA

DOI:

https://doi.org/10.1000/riec.v1i3.46

Resumo

Este artigo é pensado dentro de um viés interdisciplinar de estudos comparados, o qual encontra fundamentação teórica nas áreas de concentração de História do Brasil Colonial, Antropologia e Etnofilosofia e Ciências das Religiões, tendo como objetivo geral promover uma análise sociológica no campo de tensão entre o senso crítico e o senso comum acerca da construção histórica das religiosidades no Brasil Colonial. A Lei nº 11.645/ 2008, que veio estabelecer novas diretrizes e bases para a educação nacional, propondo assim, a inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Esta mudança visa a valorização de "Outras" matrizes culturais que formam a sociedade brasileira. A metodologia utilizada se deu a partir do uso de uma triangulação de métodos de pesquisa de abordagem qualitativa - análise documental, análise histórica, revisão bibliográfica - como base e prática teórico-metodológica de nossa investigação. Por fim, concluímos que a religiosidade colonial não se formou apenas no catolicismo herdado de Portugal, mas também, por culturas e religiões de povos e comunidades tradicionais, entre estas indígenas, africanas e afrodescendentes. Importante salientar que este massacre cultural aconteceu um campo de tensão de resistência, de rebelião, de insurreição e de resiliência, onde os povos e comunidades tradicionais em estudo, tiveram que encontrar meios e mecanismos para preservação de sua cultura, costumes e religiões.

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Publicado

2018-10-29

Edição

Seção

Dossiês