ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE SEGURANÇA E PRIVACIDADE DA INFORMAÇÃO

Autores

  • Isaac Teixeira de Souza Faculdade Paraíso do Ceará
  • Ívina Pereira dos Santos Faculdade Paraíso do Ceará
  • Charles Duarte Barbosa Faculdade Paraíso do Ceará
  • Sávio de Brito Fontenele Faculdade Paraíso do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.1000/riec.v1i2.29

Resumo

O presente trabalho é um estudo descritivo de campo com foco quantitativo, em que foi verificado o conhecimento sobre segurança e privacidade na internet e a transparência das empresas fornecedoras desses serviços. A população do estudo foi composta por usuários de serviços de aplicativos de redes sociais e internet banking, e a amostra composta por 366 sujeitos, selecionados de forma aleatória e por conveniência. Como instrumento para a coleta dos dados utilizou-se um questionário desenvolvido pelo autor, disponibilizado na internet, compartilhado por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens. Os resultados apresentam que 71,6% os usuários não alteram as senhas com frequência e 53,6% não se sentem seguros na utilização dos sistemas e a maior parte 72,7%, não fazem a leitura das normas dos sistemas que utilizam. Sobre a navegação anônima de segurança de dados, 37,7% conhecem esse tipo de navegação, mas não utilizam, 32,2% conhecem e utilizam e 30,1% pesquisados não conhecem. Nessas perspectivas podemos considerar que as pessoas conhecem a segurança da informação, mas não utilizam meios como navegação privada e não tem hábito de alteração de senhas após um período para tornarem seus acessos mais seguros e confiáveis; e que falta conhecimento e educação para a utilização das tecnologias, o que pode gerar transtornos e problemas graves, como a violação de seu perfil em alguma rede social e/ou acesso aos seus dados bancários. Fazendo necessário que todos possam ter maiores conhecimentos sobre segurança e privacidade de dados, bem como colocar em prática no seu cotidiano ações de prevenção como alteração das senhas periodicamente e uso da navegação anônima em computadores de uso em comum.

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Publicado

2018-06-06

Edição

Seção

Relatos de Pesquisa