AÇÕES DE ENFERMAGEM NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE DO PRÉ-NATAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores/as

  • Renato Leal de Sousa Escola de Saúde Pública do Ceará
  • Damiana Nayanne Rosendo de Miranda
  • Sue Helem Bezerra Cavalcante Facundo
  • July Grassiely de Oliveira Branco
  • Francisca Bertilia Chaves Costa
  • Kerma Márcia de Freitas | Faculdade Vale do Salgado | Universidade de Fortaleza | Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1000/riec.v1i3.49

Resumen

A gravidez é entendida como evento a integrar a vivência sexual e reprodutiva da mulher, tendo a equipe de saúde um papel ético preponderante a desempenhar nessa fase específica do ciclo vital. Neste contexto, o enfermeiro tem um papel fundamental nas atividades de promoção e prevenção, essenciais à saúde durante esse período. Objetivou-se relatar a experiência vivenciada por um discente do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica durante seu estágio supervisionado nas ações à formação de um grupo de gestantes em uma equipe de saúde da família. Estudo crítico reflexivo do tipo relato de experiência, o qual descreve as experiências resultantes da atuação do enfermeiro em ações para a formação de um grupo de gestantes de uma equipe de saúde da família localizada no sertão de Crateús. As ações educativas na assistência às gestantes durante o pré-natal foram efetivas, uma vez que percebeu-se a criação de vínculo entre os profissional de saúde e gestante, além do desenvolvimento de um olhar mais crítico de como as atividades educativas associadas com a assistência pré-natal é fundamental na troca de conhecimentos. O grupo de gestantes é um espaço de construção, consolidação de vínculos, resultante de uma troca de experiências e do compartilhamento de sentimentos, funcionando como uma estratégia que permite assistir de modo integral estas mulheres. Frente as informações supracitadas, o desenvolvimento de ações educativas de forma dinâmica, integrativa e humanizada contribui para a promoção de uma maior vinculação da equipe com as gestantes. 

Biografía del autor/a

Renato Leal de Sousa, Escola de Saúde Pública do Ceará

Residente em Saúde Mental Coletiva pela Escola de Saúde Pública do Ceará

Citas

BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução 466/12. Brasília, 2012a.

______. Presidência da República. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: Relatório Nacional de Acompanhamento. Coordenação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Supervisão: Grupo Técnico para acompanhamento dos ODM. Brasília: Ipea, 2014.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Caderno de Atenção Básica. Brasília: Ed. Ministério da Saúde, 2012.

______. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011. Institui, no aÌ‚mbito do Sistema ÚNICO de Saúde - SUS - a Rede Cegonha. Brasília: Diário Oficial da União, Seção 1, 27 jun. 2011a.

______. MinisteÌrio da SauÌde. Secretaria de Atenção aÌ€ SauÌde. Manual praÌtico para implementação da Rede Cegonha. BrasiÌlia, 2011b.

______. Ministério da Saúde. Manual Técnico: pré-natal e puerpério, atenção qualificada e humanizada. 2 ed. Brasília, 2006.

CAVALCANTI, Pauline C. S. et al. Um modelo lógico da Rede Cegonha. Physis, Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 4, p. 1297-1316, out./dec. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312013000 400014>. Acesso em: 22 ago. 2014.

CRUZ, D. I. et al. O uso das mídias digitais na educação em saúde. Cadernos da FUCAMP, Minas Gerais. v. 10, n. 13, p. 130-142. 2011.

DUARTE, S. J. H.; BORGES, A. P.; ARRUDA, G. L. de. Ações de enfermagem na educação em saúde no pré-natal: relato de experiência de um projeto de extensão da Universidade Federal do Mato Grosso. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro, Cuiabá, v. 2, n. 1, p. 277-282, Abr. 2011.

FRIGO, L.F., SILVA, R.M.; MATTOS, K.M.; MANFIO; F.; BOEIRA, G.S. A importância dos grupos de gestantes na atenção primária: um relato de experiência. Rev Epidemiol Control Infect, São Paulo, v.2, n.3, p:113-14, 2012.

GAÍVA, M.A.M.; PALMEIRA, E.W.M.; MUFATO, L.F. Percepção das mulheres sobre assistência pré-natal e parto nos casos de neonatos que evoluíram para o óbito. Esc Anna Nery, Rio de Janeiro, v.21, n.4, p:1-8, 2017.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MARTINS, F. S. E. A roda de conversa como protagonista no aprendizado de práticas de saúde. In: XII Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, 12, 2013, Belém. Pôster. Belém, 2013, p. 273.

MELO, M. C. H. de; CRUZ, G. C. Roda de conversa: uma proposta metodológica para a construção de um espaço de diálogo no ensino médio. Imagens da Educação, Ibaiti, PR, v. 4, n. 2, p. 31-39. 2014.

OLIVEIRA, R. L. Educação em saúde na Estratégia Saúde Da Família: conhecimentos e práticas do enfermeiro. Revista Enfermagem Integrada, Ipatinga, v.4, n.2, p. 833-844, Nov./Dez. 2011.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. (ONU). Declaración Del Milenio. Assembleia Geral ONU, 2000. Disponível em: <http://www.un.org/spanish/milenio/ ares552.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2015.

PASCHE, Dário F. et al. Rede Cegonha: desafios de mudanças culturais nas práticas obstétricas e neonatais. Revista de Divulgação em Saúde para Debate, Rio de Janeiro, n. 52, p. 58-71, out. 2014.

PEREIRA, R. R.; FRANCO, S. C.; BALDIN, N. A Dor e o Protagonismo da Mulher na Parturição. Revista Brasileira de Anestesiologia, Joinville, v. 61, n. 3, p. 382-388. 2011.

PERPÉTUO, Susan Chio de; GONÇALVEZ, Ana Maria. Dinâmicas de grupos na formação de lideranças. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

PINHEIRO, P. Infecção urinária na gravidez. 2016. Disponível em: <http://www.mdsaude.com/2011/11/infeccao-urinaria-gravidez.html>. Acesso em: 10 Out. 2016.

SILVA, A. L. Q. C. da et al. Práticas educativas mais utilizadas pelos enfermeiros na atenção básica: uma revisão bibliográfica. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v. 6, n. 4. 2013.

SILVA, E. L.; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. Florianópolis, 2005.

TAJRA, I. Roda de conversa como instrumento para criação de grupos de interação social e educacional em saúde-relato de experiência. Teresina, 2015.

VIEIRA, B. et al. Roda de conversa com gestantes: ensinando, aprendendo e interagindo. In: IV Congresso Sul-Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, 4, 2014, Gramado. Pôster. Gramado: Wonca, 2014. p. 1-1.

WINCK, D.R. Relato de extensão universitária Grupos de Gestantes. Anuário Pesquisa e Extensão UNOESC Videira. v.1, 2016. Disponível em: http://editora.unoesc.edu.br/index.php/apeuv/article/view/12872/6911. Acesso em 10 Dez. 2017.

Publicado

2018-10-29

Número

Sección

Relatos de Pesquisa