POR UMA PEDAGOGIA DA INTERCULTURALIDADE COMO ALTERNATIVA À VIOLÊNCIA ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE-CE

Autores

  • Miguel Melo Ifadireó Centro Universitário Dr. Leão Sampaio
  • José Ricardo Ferreira da Costa
  • Vanessa de Carvalho Nilo Bitu
  • Yohana Maria Monteiro Augusto de Alencar
  • Francisco Renato Silva Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.1000/riec.v3i1.131

Resumo

O confronto com o Outro, a proliferação e o enfrentamento da violência em sentido abstrato, quanto específico são partes indiscutíveis das interações sociais que ocorrem no cotidiano sociopolítico das sociedades contemporâneas. Estudos empíricos de investigação científica - Miguel Melo et. al (2018), Judy Korn e Thomas Mücke (2013), Gabriel Chalita (2008), Cléo Fante (2005), Thomas Beatriz Pereira e Adelina Pinto (2002) entre outros - sobre violência na escola têm semelhante dificuldade de conceituar o termo; tanto a nível objetivo como a nível subjetivo percebemos diferenças fundamentais e estruturais, já a partir de suas teorias. A metodologia quantitativa foi utilizada como mecanismo capaz de fomentar as distintas possibilidades e competências para se traçar associações entre variáveis - técnicas estatísticas de correlação - e de causalidade entre os distintos fenômenos e nuances da violência no contexto escolar em interação com a perspectiva da interculturalidade. Para tanto, se foram elaboradas perguntas abertas e, sobretudo, perguntas fechadas - sim e não -, além de medições de estados individuais em relação à satisfação na escola, estas utilizando o tipo Escala de Likert, com cada item Likert contendo cinco possibilidades de resposta. Os achados nos permitem resumir que ofensas pessoais de violência são cometidas principalmente por adolescentes do sexo masculino. Outros fundos motivacionais ensejam nas mais variadas práticas de violência que vão do constrangimento ilegal sob ameaça de força ou violência, preconceitos e ressentimentos (étnica, religiosa, moral ou difuso), prazer, poder e busca pela violência.

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Publicado

2020-04-07

Edição

Seção

Relatos de Pesquisa