O filme como Recurso Pedagógico: Experiências que atravessam o cotidiano dos professores

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1000/riec.v7i2.424

Resumo

O presente texto traz uma reflexão a partir da articulação entre Educação e Cinema em torno de uma real necessidade de mudança, de valorização e autonomia docente, tendo como sujeitos participantes professores da educação básica. Tem como objetivo geral desenvolver estratégias que possibilitem operacionalizar didaticamente a ação pedagógica, partindo da experiência dos professores participantes com a utilização de filmes. Como objetivos específicos: refletir acerca dos desafios postos ao professor no trabalho com as produções cinematográficas em sala de aula; analisar filmes e animações destinados ao público infantil, identificando os aspectos que caracterizam as narrativas, a composição estética e os princípios que dão sustentação a essas elaborações; tomar a experiência docente como um campo de reflexão capaz de potencializar a formação docente. Como procedimento metodológico foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa utilizando como instrumento de coleta de dados a aplicação de questionário online. Após análise dos dados ficou-nos claro que todos os participantes se utilizam de filmes no decorrer de suas aulas, porém, para muitos tal ferramenta metodológica servia apenas para compreensão e reprodução de conteúdos, deixando de explorar o caráter formador, estético e ético das obras fílmicas.

Palavras-chave: Formação de professores; Cinema; Educação.

Biografias Autor

João Paulo Bezerra Maciel, Universidade Regional do Cariri (URCA)

Mestrado Profissional em Educação (URCA)

Maria Dulcinea Silva Loureiro, Universidade Regional do Cariri (URCA)

Doutora em Educação (USP)

Referências

ALMEIDA, Jane Soares de. Mulheres da educação: missão, vocação e destino? A feminização do magistério ao longo do século XX. In.: SAVIANI, Dermeval et al., O legado educacional do século XX no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2004.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.

Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2005.

BRASIL. LEI Nº 5.692, DE 11 DE AGOSTO DE 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Disponível em: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/128525/lei-de-diretrizes-e-base-de-1971-lei-5692-71 Acesso em 18.mar.2019.

BRASIL. LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em 18.mar.2019.

CARVALHO, Ana Carolina de Souza. Importância da inserção de filmes e vídeos na prática docente no ensino fundamental I. Universidade Federal de Juiz de Fora. 2014.

FERREIRA, Rodrigo de Almeida. Luz, Câmera e História: práticas de ensino com o cinema. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.

FRESQUET, Adriana. Cinema e educação: reflexões e experiências com professores e estudantes da educação básica, dentro e “fora” da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

GIOVANNI, Luciana Maria; MARIN, Alda Junqueira. Professores iniciantes: diferentes necessidades em diferentes contextos. Araraquara: Junqueira & Marin: 2014. P.34

GOMES, Alessandra. Poéticas, cinema e educação um estudo sobre experiências de aprendizagem com cinema na escola. Tese (Doutorado) São Carlos, UFSCar, 2015.

LIMA, Maria Socorro Lucena. Aprendiz da prática docente: a didática no exercício do magistério. 2. ed. rev. e atual. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2004.

MINAYO, Maria Cecília de Souza; Suely Ferreira Deslandes; GOMES, Romeu. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

PRODANOV, Cleber Cristiano. Metodologia do trabalho científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2. Ed – Novo Haburgo: Feevale, 2013.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 24 ed. rev.e atual – São Paulo: Cortez, 2016.

Publicado

2024-06-28

Edição

Secção

Dossiês